quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Sangen


O sangen e o shamisen (japonês: 三味線) são instrumentos de cordas japoneses muito semelhantes. A diferença está no tamanho, que é pouco menor no caso do Sangen, e no repertório onde o Sangen é usado para executar músicas do Sankyoku. Sangen também era a denominação do instrumento quando foi introduzido no Japão. O Sangen (San - três, Gen - corda) foi levado para as ilhas Ryukyu (atual província de Okinawa) durante o período Ming. Ele chegou nas terras japonesas em 1562 na província de Izumi (atual Osaka). O músico Chukoji deu as atuais formas ao instrumento.

O sangen funciona como o banjo. É um instrumento de corda em que uma membrana serve como tampo de ressonância. Ele está dividido em três partes: a caixa de ressonância coberto por uma pele de gato ou cachorro (na época da introdução do instrumento no Japão era coberto com pele de cobra), o braço e as cravelhas. As cordas são percutidas por uma enorme palheta que se chama Bachi. Dentre as técnicas além do toque da corda existem outros como o uso do corpo como elemento percussivo e o uso de pizzicato com a mão esquerda (aquela que segura o braço). Como o braço não possui trastes, ele suporta qualquer tipo de escala.

O shamisen ou siamise é um instrumento musical japonês, com três cordas, cuja caixa de ressonância tem um tampo de pele de gato. passou a ocupar o lugar do Biwa (antiga balalaica japonesa) nas músicas narrativas pelo seu som mais potente. No século XVI começaram a surgir compositores para o instrumento, que passaram a escriver as músicas em partituras. Começaram a surgir novos campos para o instrumento como o Sankyoku (música para Koto, Sangen e Shakuhachi), o Joruri (música que acompanha o drama do teatro de marionetes Bunraku) e músicas para o acompanhamento do teatro Kabuki. Um dos seus mais famosos instrumentistas é o músico Takahashi Chikuzan, cultor do estilo Tsugaru-jamisen.

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